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O domínio do movimento de Rudolf Laban

          Rudolf Laban foi um estudioso austro-húngaro que iniciou suas pesquisas na área da arquitetura e posteriormente ampliou seus estudos para a dança.

Bailarino, coreógrafo, pesquisador e criador da Dança Expressionista (expressão das emoções), ficou amplamente conhecido como sendo o primeiro autor a teorizar o movimento em dança, criando uma ampla técnica que envolve estudos espaciais, corporais e escrita do movimento (Labanotation). Este grande mestre do movimento criativo conseguiu romper com as duras couraças dos passos estereotipados atribuídos à dança até aquele atual momento e investigar a forma mais natural do corpo humano mover-se. 


          No começo do século XX Laban foi considerado um reformista do movimento, um propositor de novas técnicas, que propunham romper com as previsibilidades do corpo e ressaltar a potência da experiência, da atenção e das possibilidades de ampliar os modos de sentir o corpo e a vida. Podemos identificar tanto nos estudos de Laban como nas práticas do Yoga, a presença viva de misturas entre sensibilidade, natureza, corpo em movimento e expansão de consciência, através da experiência de si.
 

          Laban já vinha buscando mudanças de paradigmas do movimento, explorada no âmbito da dança. Ele propôs certas liberações do corpo buscando desarticular os automatismos dos sujeitos. Visava uma nova forma de perceber a dança, de perceber o corpo em relação ao espaço e de se debruçar sobre a complexidade do mover-se. Laban criou uma expansão do pensamento em relação à análise do movimento desenvolvendo uma espécie de tecnologia do corpo nomeada posteriormente como Sistema Laban. 

Laban viveu um período de sua vida em Ascona, na Suíça, no verão de 1913, onde foi morar em uma pequena comunidade às margens do Lago Maggiore chamada Monte Verità, que se tornou conhecida por receber e agregar propostas   reformistas. Em harmonia com a energia desse ambiente, Laban inaugira a escola de artes do Monte Verità, uma espécie de filial da sua escola em Munique, na Alemanha. (Atelier for dance and stage art Rudolf von Laban-Varalja)


 

          Longe de querer aplicar técnicas de dança, com treinos constantes visando o aumento das habilidades, do virtuosismo e a superação dos limites físicos, muito comum nas danças tradicionais, a promessa da Escola era integrar diversos meios de expressão para que os dançarinos pudessem se libertar e desenvolver as potências genuínas do seu movimento como um todo e de forma mais orgânica, incluindo atividades como jardinagem, culinária,

marcenaria, tapeçaria e nudismo (GUIMARÃES, 2006).
          Como aponta a pesquisadora Lenira Rengel:

          Nas aulas de Laban seus dançarinos e alunos vestiam pouca roupa, às vezes

dançavam nus, ao ar livre. No início de suas aulas experimentais, Laban usava

piano; depois explorou as possibilidades dos instrumentos de percussão, voz e

canto. Muitas vezes trabalhava sem nenhum som exterior, estimulando os alunos a

ouvirem seus ritmos internos (RENGEL, 2003, p. 31).


          A escola labaniana se assemelhava de alguns modos às comunidades alternativas, surgidas anos depois da década de 1960, segundo à busca de ampliar e aprofundar a integração do corpo no ambiente, na natureza e em si mesmo. Em busca de propiciar aos indivíduos/bailarinos experiências com aspectos orgânicos dos movimentos. Essas perspectivas primárias do movimento e do corpo abordados por Laban, e por mim vivenciados através da professora Vivian, foram estímulos inspiradores para os meus processos criativos, juntamente com as experiências da vida cotidiana, em especial os momentos que pude estar em contatos com o chão, com pés descalços me movendo e me enraizando, trocando com o os ambientes naturais, entre pedras,

terra, areia, água, lama, vegetação, etc.


 


          Utilizo a Eukinética, empregada por Laban, para embasar a minha investigação

corporal, trata-se de um estudo aprofundado dos aspectos qualitativos do movimento,

envolvendo a análise de seus ritmos e dinâmicas. Me pareceu o território perfeito para ser

percorrido em interface com o Yoga,

 

          Na Eukinética, Laban conceitualizou os famosos Fatores de Movimento:

 

        Tempo  Peso  Espaço   Fluxo

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          Essas quatro categorias formam o conjuntorelacional do Sistema Laban: Tempo – Peso – Espaço – Fluxo, chamados de fatores domovimento, criados para analisar e interpretar as qualidades expressivas do corpo ao se mover.

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                             Tempo                                                              Peso

                Rápido           Lento                                       Leve          Firme        Abandonado

              (súbito)      (prolongado)                            (relaxado)   (enérgico)     (largado)

 

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                 Espaço                                          Fluxo

                 Direto           Flexível                                             Livre             Controlado

               (linear)         (tortuoso)                                           (solto)              (contido)

​

          Os fatores de movimento são norteadores e ampliam a percepção e autodomínio  dos corpos que os internalizam.

          Peso - O fator peso se fez bastante presente, pois ele está diretamente ligado ao

impulso, questão primordial para esse solo. No início do solo o peso tende a ser

abandonado, depois vai caminhando para um peso leve, que é dominante nas

extremidades do corpo, pois no centro há uma intensa ativação dos músculos do

abdômen, principalmente transverso, oblíquos e reto abdominal, que, quando

tensionados, em estado de peso firme, me auxiliam enormemente a manter o

equilíbrio e a estabilidade de meu eixo. Os músculos das costas e das escápulas

também são importantíssimos, sendo responsáveis por gerar o impulso usado na

maior parte do tempo no trabalho.

Espaço - Espaço flexível, pois a todo minuto, desde o primeiro movimento assumo a

característica de realizar uma movimentação maleável e liberta. Começando pelo

nível médio, depois pelo nível baixo, e logo em seguida nível alto, efetuo

movimentos de torção seguidos de movimentos arredondados e espiralados. Ao

chegar ao nível alto percorro uma trajetória em formato circular, que aparece em meu

caminho devido aos impulsos gerados nos membros superiores.

Tempo - O fator tempo foi importante, explorado nas nuances entre as duas

polaridades: lento e rápido. As movimentações se iniciam, sempre, no estado de

tempo lento, passando, gradativamente, para o estado de tempo rápido. O movimento

pode atingir um estado de repouso, ou uma micro-pausa entre um estágio e outro.

Fluxo - O fluxo vai do controlado ao livre, condicionado por impulsos produzidos,

exclusivamente, pelos membros superiores que são, claramente, enfatizados durante

toda a performance. A presença desses impulsos aliados à repetição constante vai

gerando uma alteração mínima das alavancas e aumentando a diversidade dos apoios

usados em meu corpo. Classificando a minha movimentação como de fluxo

controlado para completamente livre.

 

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Anatomia Fácil com Rogério Gozzi

Aula 1 - Introdução a Anatomia

ANA =  partes
TOMIA =  cortar

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Aula 2 - Estruturas e funções do corpo com base em homeostasia

Como se estuda anatomia sistemica?

estuda cada sistema separdamente depois integra um um a depois entende o papel de cada sstema na função homeostásica do corpo

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APARELHO LOCOMOTOR OU SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO

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musculos - ossos - articulações

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Ossos e Ligamentos são os orgão desse sistema

Apoximadamente 206 ossos

Brégma nome oficial da moleira

dura mater pelicula que envolve o cérebro

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SISTEMA ARTICULAR

Conjuntos de orgão que participam da nossa movimentação

As articulações sinoviais são formadas por:

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CÁPSULA ARTICULAR
MEMBRANA SINOVIAL
LÍQUIDO SINOVIAL
CARTILAGENS ARTICULARES

 

 

SISTEMA MUSCULAR

MÚSCULOS
TENDÕES (cilíndricos)
APONEUROSES (achatadas)

FÁSCIAS

 

 

Acidentes ósseos ou anatômicos: 


epicôndilos
tuberculos
processo transverso
coccís


O formato dos ossos são dados pelos estímulos dos músculos

 

ARTICULAÇÕES

Classificação da articulação e movimento permitido

Humeral (ombro): esferóide - todos os movimentos permitidos

MÚSCULOS:
ORIGEMS
INSERÇÕES
AÇÕES
INERVAÇÕES

 

 

SISTEMA CARDIOVASCULAR
 

CORAÇÃO
ARTÉRIAS
VEIAS
CAPILARES

SISTEMA LINFÁTICO LINFA (geralmente acompanha as veias)
Junto com o SISTEMA IMUNOLÓGICO

ORGÃOS LINFÁTICOS:
MEDULA ÓSSEA
TIMO
ADENÓIDES
AMIDALAS
VASOS LINFÁTICOS
GANGLIOS LINFÁTICOS

SISTEA NERVOSO: SNC SNP

SNC: fica guardado dentro dos orgãos (cérebro crânio, medula coluna)

nervos cranianos - partem do encéfalo
nervos espinais - partem da medula

 

 

SISTEMA REPIRATÓRIO

VIAS AÉREAS (DO NARIZ A ARVORE BRONQUICA)
ÁREA DE TROCA (BRONQUIOLOS RESPIRATÓRIO E ALVEOLOS)


A "CUECA" DA TRAQUEIA É A CARINA

BONQUIOS PRINCIPAIS, GLOBARES, E SEGMENTARES
BRONQUIOLOS RESPIRATÓRIO E ALVEOLOS

oS PULMÕES SÃO TECIDO CONJUNTIVO, A FUNÇÃO DELES É EXPANDIR E CONTRAIR


SISTEMA DIGESTIVO

TUBO DIGESTÓRIO: BOCA, OROFARINGE (EPIGLOTE, VÁLVULA) ESÔFAGO, ESTOMAGO, INTESTINO DELGADO (DUODENO = 12 DEDOS - JEJUNO, ILEO). INTESTINO GROSSO (COLONS = LINGUIÇA) COLON SEGMÓIDE, RETO, ÂNUS.

Glandula parótida - salivar
figado
vesicula biliar

pancreas

 orgão anexos do sistema digestório

SISTEMA ENDÓCRINO

HIPÓFISE
TIREÓIDE
SUPRA RENAIS
PANCREAS (endócrino e digestório)
gônadas (ovários - testículos) (endócrino e reputor)

SISTEMA REPRODUTOR
F

OVÁRIOS ÚTERO VAGINA PÚDENDO (ANTIGA VULVA)
ORIGEM DO NOME VAGINA: BAÍNHA (do latim)
o nome do penis era glâdio (espada), a baínha - onde se guarda a espada kkk

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M

TESTÍCULOS PÊNIS, EPDÍDIDIMO, EFERENTE, PROSTATA, URETRA

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SISTEMA URINÁRIO

RINS URETERES BEXIGA URETRA

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SISTEMA TEGUMENTAR (tegume = )

PELE E ANEXOS: UNHAS PELOS E CABELOS - FÂMEROS

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AULA 3 - TERMINOLOGIA E NOMENCLATURA ANATÔMICA
 

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